quarta-feira, 3 de julho de 2013

Hói An



Hoi An fica na Costa Central do Vietnã, banhada pelo mar do sul da China. É uma pequena cidade de 120.000 habitantes, e é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade. O centro histórico de Hói An é um exemplo excepcional de preservação de arquitetura da época que foi fundada. A cidadezinha é toda linda, mas estava um calor incrível. 

O que eu mais gostei mesmo, foi da praia linda que ficava a menos de 10 minutos de carro do nosso hotel, que era no centro histórico.

Ficamos no Hói An Historical Hotel. Um hotel ótimo onde a gente tomou o melhor café da manhã da viagem, em um jardim, sob umas árvores gigantescas.O hotel tinha um transfer gratuito para a praia que foi super útil.

Passeando pelo Centro Histórico de Hói An.



 Passeando à noite por Hói An. A cidade é toda iluminada por luminárias super charmosas.



Adorei essa praia. O mar é uma delícia para nadar, um espelho, temperatura ideal. E essas espreguiçadeiras e meu livro formaram um par perfeito, que no final de tarde era coroado por uma cervejinha.



No centrinho histórico. Suando.



Este foi mais um projeto muito legal que conhecemos. Todos que trabalham neste restaurante são jovens adultos menos favorecidos que se formaram em um centro de treinamento apoiado por uma ong.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Halong Bay



A Baía de Ha Long (em português:"Onde o Dragão entra no Oceano"), com cerca de 3.000 ilhotas de calcário que se elevam das águas, é a mais conhecida baía do Vietnã. A maior parte das ilhas não é habitada nem afetada pela presença humana. O visual é incrível, pois as ilhas são bem altas. As ilhas têm um número infinito de praias, grutas e cavernas. De acordo com a lenda, quando um grande dragão que vivia nas montanhas correu até ao mar, a sua cauda cavou vales que mais tarde foram enchidos com água, deixando apenas pedaços de terra na superficie, ou seja, as inúmeras ilhas que se avistam na baía. A Baía de Ha Long foi declarada Património Mundial da UNESCO em 1993.

A nossa viagem de barco para Halong Bay estava marcada desde antes de sairmos do Brasil, seria um ponto alto da viagem, desde que um casal de amigos que havia acabado de voltar daqui falou que era imperdível, e nos deu o site do barco (http://www.indochinasails.com/ ). Meu primeiro pensamento, foi que nunca poderia pagar por uma viagem naquele tipo de barco. Qual não foi minha surpresa ao receber o email de resposta com o valor! O valor para 3 dias com tudo incluído, transfer, 3 refeições, passeios como caiaque, trilhas, etc, era o preço de 2 diárias de qualquer bom hotel sem serviço nenhum. Reservamos o passeios pela empresa http://halongsapatours.com/ . Serviço impecável, ótimo atendimento, extrema confiança. Até quando tive problemas com meus 2 cartões de crédito ao mesmo tempo, eles me ajudaram de uma tal forma que vou ter que repensar os serviços da Brazil Trails quando eu voltar ao trabalho.

Uma van com ar-condicionado e muito confortável nos pegou em nosso hotel em Hanói às 7.30 hrs da manhã e lá fomos nós para 5 horas de transfer até o porto onde embarcamos no Indochina Sails. Equipe super atenciosa trabalhando no barco. Barco incrível, um luxo de somente 12 suítes. Só que ventava, e muito! O barco, apesar de enorme, balançava. E eu enjôo até quando nado no mar.... medo de enjoar e estragar a viagem! Mas em menos de 10 minutos navegando entramos na baía de Halong Bay e ali o mar parecia um espelho! E que visual! Subimos para o deck e demos início a 3 dias de um visual deslumbrante, refeições gourmet, passeios de caiaque até as vilas flutuantes, até cavernas, até praias paradisíacas, até criações de pérolas. Trilhas. Lindo demais, é uma viagem que eu acredito que agrada a todos os gostos. 


Visual de parte de Halong Bay depois de uma trilhinha.



Visual do barco enquanto navegávamos.



De caiaque passando pelas vilas flutuantes até uma praia deserta.



Já desembarcadas na ilha, rolou umas braçadas em um mar delicioso.



Paramos nesta ilha onde havia um centro de criação de pérolas. Vimos o trabalho todo deles, do cultivo das  ostras, até a colocação da substância em cada ostra, e o posterior recolhimento da pérola.



Estes chapéus são muito mais eficientes contra o calor do que qualquer boné, pois sobra um vão entre a cabeça e o bico do chapéu, que funciona como uma ventilação.  



 Hummmm delícia esses almoços. Acho que fiquei mal acostumada!




Mergulho de final de tarde. 6 metros de altura. Enquanto eu estava caindo,ainda deu tempo de pensar "não chega nunca"!



Fim de tarde nesta delícia de mar. Não tem preço.



Feliz!



Eu não saía deste deck. Nas duas noites, fiquei até tarde da noite ali vendo as estrelas. Caí no sono nestas espreguiçadeiras. 



 Visual depois de subir em outro mirante.

Ban Gioc Waterfall



As cachoeiras de Ban Gioc são a fronteira natural entre o Vietnã e a China. Metade da cachoeira pertence a cada país. A Lu tinha visto uma foto desta cachoeira quando ainda estávamos no Brasil, e realmente a foto era linda! Até então, eu nunca tinha ouvido falar neste lugar. 

Então como continuidade de nosso pacote que reservamos com a Ethnic Travel, partimos de nossa home stay em Ba Be Lake depois do almoço, e seguimos por uma estrada muito linda rumo a Cao Bang, que é a cidade próxima à cachoeira. Durante toda a viagem vimos um visual muito lindo das montanhas altíssimas e de arrozais. Chegamos já início de noite, e fomos direto para o Hotel Kieu Thanh Nguyet, que com seu ar-condicionado e camas ótimas foi uma agradável surpresa depois da homestay da noite anterior.
Instalamo-nos e já saímos para jantar.O restaurante local era a alguns passos de nosso hotel. Na hora percebemos que não estávamos em um lugar turístico, pois todo mundo olhava e apontava para a gente, sempre sorrindo.  Nossa primeira experiência em um restaurante local Vietnamita nada turístico foi ótima. Nos fundos do restaurante, todas as comidas ficam expostas como se fosse um pequeno buffet, você chega lá, aponta o que quer comer e informa quantas pessoas tem na mesa. Ou seja, todos na mesma comerão as mesmas comidas. Cervejinha na mão, nos deliciamos com aquele jantar. Provei de tudo, muito diferente, e muito saboroso. A comida é mais simples e mais gordurosa do que na Tailândia, mas mesmo assim muito boa!

No dia seguinte mais 2 horas de uma estrada linda, e chegamos à cachoeira. Maravilhosa!! Um calorão, e assim que deu, mesmo não tendo ninguém na água, nós nos jogamos naquela água geladinha e de lá não queríamos mais sair. Ficamos um tempão por ali curtindo, tive que tirar fotos da Lu com um monte de turistas Vietnamitas que a pegaram de jeito para sair nas fotos com eles. Fizemos um passeio em um barco-balsa. Depois lá fomos nós para mais um almoço delícia, e de lá para a caverna Nguom Ngao. O caminho para a caverna é lindo, e a caverna é muito legal.
Voltamos para nosso hotel, pedimos para a guia para repetirmos o mesmo restaurante. Na manhã seguinte, encaramos mais 6 horas de viagem de volta para Hanói

No restaurante local em Cao Bang quando chegamos na cidade.



Paisagem ao longa da estrada entre Cao Bang e Ban Gioc.



Os arrozais na beira das cachoeiras.



As próprias cachoeiras Ban Gioc. 



 A entrada da caverna.


No barco- balsa nas cachoeiras.



 Paisagem ao longo do caminho de volta.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Ba Be Lake



O lago Ba Be é o maior lago de água doce do Vietnã. Fica no nordeste do país, e o acesso é bem difícil. Tão difícil, que demorou até decidirmos como iríamos chegar até lá. Pegar um ônibus desde Hanói estava fora de questão.  A distância entre os 2 locais é 240 km, e o ônibus leva 9 hrs.  A agência que nos vendeu a viagem de Halong Bay não faz esta viagem, mas nos recomendou a Ethnic Travel, com quem em 2 dias chegamos à nossa configuração ideal da viagem.

Um carro executivo nos pegou no nosso hotel em Hanói. Com motorista e guia em inglês, um luxo! E lá fomos nós para nossas 4 horas de viagem até chegarmos à uma pequena cidade para almoçar. O restaurante foi na casa de uma família. Delícia de comida, já perdi meus preconceitos e estou comendo de tudo, preferencialmente sem saber do que se trata, mas o gosto é sempre ótimo. 

De lá, mais 1,5 hora de viagem até chegarmos ao lago Ba Be. Fomos direto fazer um passeio de barco. Um barquinho só para nós. O lago é realmente enorme, o visual é lindo, muita mata nativa, e nas margens muitos búfalos tomando banho, o que desencorajava totalmente um mergulho, já que os bichões sempre se aproximavam do barco, acho que era curiosidade. Em um certo ponto paramos e caminhamos até uma cachoeira.O calor úmido intenso era sufocante. De lá seguimos para a casa de família onde iríamos nos hospedar (home stay). Uma casa grande, arejada, com sacadas, e uma grande família, casal com 2 filhas, e avós. Ninguém falava inglês, mas todos uns amores.   O nosso quarto me lembrou as casas de pescador onde eu ficava no Bonete. Mas aqui era 100 vezes mais quente e nada de ar-condicionado. E banheiro para fora do quarto, tendo que descer umas escadas. Passado o choque cultural, tomamos um banho e de lá para uma varanda enorme tomar uma cervejinha. Arrisquei-me na cozinha da família, e quando vi eu estava enrolando os “spring rolls”. No Brasil eu nunca gostei de rolinho primavera, mas aqui eles são maravilhosos. Jantar delícia e farto, e antes das 22 hrs estávamos na cama. 

No dia seguinte, depois de um café da manhã ocidental (ok, eu estou adorando a comida asiática no almoço e jantar, mas não consigo encarar aquela sopa de macarrão de arroz com verdura de manhã, muito menos o porco frito), saímos antes das 8 hrs para uma trilha de 4 hrs, que prometia ser íngreme e propiciar visuais incríveis. Eu estava apreensiva por causa do calor e com medo de sentir dor no joelho. 

Realmente começamos a subida, super íngreme, daquelas que fazem o coração bater mais rápido. E um calor de abaixar a pressão. Ritmo lento então. E devagar subimos, subimos.... para chegarmos ao cume de uma montanha, de onde para um lado tinha uma vista maravilhosa para o lago, e do outro lado uma vista lindíssima para um vale muito verde que misturava vegetação nativa com arrozais sem fim. 50% dos Vietnamitas trabalham no cultivo do arroz, e o país é o segundo maior exportador de arroz do mundo, somente atrás da Tailândia.
Descemos do outro lado onde nosso motorista misericordiosamente nos aguardava com ar-condicionado do carro ligado. Voltamos para nossa home-stay, almoçamos e já seguimos para mais uma viagem de 6 horas rumo às cachoeiras Ban Gioc.

                           Nosso almoço na casa da família no caminho parao Lago Ba Be.



                                O passeio de barco pelo Lago Ba Be. Paradisíaco e paz total.



          Nosso quarto na casa da família. Camas com mosqueteiro, fazia tempo que eu não via isso!



Esta é a Mu, nossa guia, muito gente boa. E a baby no colo dela é a filha mais nova do casal que nos hospedou. Esta é a varanda onde fazíamos as refeições.



       Este era o visual da varanda acima. De frente para um dos rios que desemboca no Lago Ba Be.



Caminhando por ali, vimos varias casas dessas, onde eles secam os milhos para a alimentação dos porcos, que é presença constante na culinária Asiática.



                       Aqui no início da subida da trilha. Vegetação e clima de floresta tropical.


             Já na descida do outro lado do morro. Dando um tempo para admirar os arrozais.



                                                      Visual durante a trilha. Tão lindo!