Paris parte I já era, as férias voam! Eu achei que Paris ia ser só uma etapa
“em transito” da trip, mas essa cidade é realmente incrível. Apesar de eu não
ser muito urbana, e não costumar gostar de grandes cidades, tenho que admitir
que é uma delícia simplesmente andar por aqui, literalmente ser turista. A
cidade é um museu a ceu aberto, arte para todo lado, Rodin exposto em plena praça
pública, exposição de Degas a menos de 5 minutos, uma infinidade de Van Goghs e Monets no mesmo
pacote do Degas, e tropecei na Sorbonne ao procurar um supermercado aqui perto
do hotel para comprar água. A dica do super blog de viagens
Escapismo Genuíno , me recomendando o Quartier Latin, foi fundamental para a escolha de meu hotel, que apesar de simples, é
um ótimo custo-benefício pela localização. Para quem gosta de caminhar, dá para
fazer 90% dos principais atrativos a pé. O
Hotel Du Mont Blanc fica bem no
coração do Quartier Latin, e na mesma rua há inúmeros bares e restaurantes.
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Simplesmente sendo turista. Sorvete Bertillon à beira do Rio Sena. |
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Os meus 3 dias de Paris foram super intensos, mas não deram nem para fazer o básico dos atrativos, talvez pelo fato de eu ter optado por
me perder caminhando por bairros super charmosos, como o próprio Quartier Latin,
Saint Germain De Prés, e a maior descoberta de todas, o Marais, como pode ser
tão fascinante?!
Entre os "must do", já tenho inúmeros favoritos. O Museu
D´Orsay é lindíssimo. Alem de tudo de lindo que há lá dentro, a construção em si é
maravilhosa, uma antiga estação de trem que foi transformada em museu.
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Ponte sobre o Sena. |
Vale ainda um passeio por Montmartre, o bairro alto dos artistas de rua
onde fica a Sacre-Coeur.
A região da Bastilha, onde fica o Pompidou, que aliás
uauuuuuuu o Pompidou, imperdível!!! , também ferve.
Uma sugestão imperdível do Escapismo Genuíno, para quem
gosta de ler, é a livraria Shakespeare & Co. Eu já tinha passado por várias
livrarias aqui, mas esta é a única com quase a totalidade dos títulos em
inglês, e uma seção de livros asiáticos, africanos e mesmo latino-americanos,
que eu nunca vi em outro lugar. Subindo a escadaria, há uma sala improvisada
com sessões de piano e sarau. Dei a sorte de estar por lá no início de uma apresentação,
e foi demais!
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Exposição Degas no D´Orsay, com direto às Bailarinas. |
Adorei também fazer longas caminhadas ao longo do Rio Sena. Não
consigo acreditar neste rio tão verdinho e caudaloso cortando esta metrópole.
Só de lembrar que há 1 mês pedalei na ciclovia em Sampa que beira o Rio
Pinheiros, e lá a sujeira e cheiro são
companhia constante.
Como nem tudo são flores, há de se ter muita atenção
com os pick pockets. No segundo dia, meu cartão de crédito simplesmente
sumiu do bolso interno da minha jaqueta. Não vi nada, mistério total, fui
procurar e não estava mais lá.
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Museu D´Orsay, antiga estação de trem. Lindo. |
Amanhã, dia 15, voarei para Dublin. A tal Ryan Air, que tem
os vôos mais baratos, sai do aeroporto de Paris Beauvais. Ninguém sabia me
informar como chegar lá. Acabei descobrindo que fica a 80 km de Paris, e que o
melhor jeito de ir de Paris a Beauvais leva simplesmente 3 horas, metrô +
ônibus, ou seja, o dia vai ser longo.
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Livraria Shakespeare & Co. |
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O melhor Falafel de Paris. No Marais. Não resisti quando vi várias pessoas passando com um falafel | na mão. | | | | | | | | |
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Pompidou. Incrível, apaixonante. |
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Por ali. |