quinta-feira, 28 de maio de 2015

Amman, de 19 a 21/maio de 2015

Chegamos em Amman depois de umas 20 horas em trânsito e uma escala em Istambul.  Chegamos na madrugada, e depois de uma breve dormida em nosso Hotel Regency Palace 5*, graças aos super contatos de minha amiga Analu, que o conseguiu por um preço imbatível, saímos para desvendar a cidade. O hotel é excelente mesmo, mas não dá para fazer nada à pé.

Então pegamos um taxi e lá fomos rumo à Citadela, que é o lugar turístico principal. Logo na entrada, um guia falando um Portunhol perfeito nos abordou e o contratamos. Foi ótimo, pois como não tive muito tempo de pesquisar para esta viagem, adorei receber tantas informações. Por exemplo, a Jordânia, uma monarquia recente, mais de metade de sua população é formada por refugiados. Vimos alguns assentamentos de refugiados palestinos e conhecemos alguns sírios lógico.

Ao sairmos da Citadela e abandonarmos nosso guia, fomos ao restaurante típico local "Jerusalem". Muitos locais e alguns turistas comendo lá. Pedimos o prato típico que se chama Mansaf, cordeiro cozido no iogurte servido numa cama de arroz de especiarias, que você rega aos poucos com molho de iogurte, e que descobrimos que se come com a mão, uma delícia!

Depois ainda fomos às ruínas do Teatro Romano, e saindo de lá, ao perguntarmos a um homem pelo caminho para a Mesquita Azul, ele, que estava acompanhado de seu filho de uns 7 anos, nos ofereceu carona! E lá fomos eu e Mama de carona com eles! Foi ótimo, pois conversamos bastante e ele nos deixou na Mesquita. Não posso deixar de mencionar como adoro o canto que é o chamado para a reza que vem das mesquitas. Dá para ouvir de qualquer lugar da cidade. Descobri que é um homem que "canta" de uma mesquita, e que todas as outras 800 e poucas mesquitas (no caso de Amman) reproduzem o som simultaneamente.

Muitos árabes que abordo na rua pedindo informações não falam inglês, mas mesmo assim são extremante simpáticos e solícitos, ao ponto de largar o que estão fazendo e nos acompanhar por quarteirões para mostrar o caminho. Por outro lado, muitas vezes me senti desconfortável com o assédio visual. Apesar de eu usar roupas muito discretas e cabelo preso, caminhando pelo centro de Amman tanto as mulheres quanto os homens me encaravam.

Esta foto é na Citadela, primeiro lugar que visitamos.


Dentro de uma ruína na Citadela.


Ainda na Citadela. As mulheres Jordanianas usam roupas muito discretas e sempre usam lenço cobrindo os cabelos. Às vezes são uns lenços muito fashion.



Teatro Romano no centro de Amman.



Ainda no Teatro Romano, muito bem conservado.



Para entrar na Mesquita Azul, tivemos que vestir esta burca. Esta é a única mesquita de Amman onde mulheres podem entrar.



Mama dentro da Mesquita Azul.



Eis o motivo do nome da Mesquita Azul, o teto é azul. Depois descobrimos que todas as grandes cidades que visitamos tanto na Jordânia quanto na Turquia tem uma Mesquita Azul.



Como eu amo comida Árabe! Foi um tal de homus, babaganoush e outras delícias todos os dias! Aliás não encontramos esfirras aqui. Depois descobrimos que esfirra é um prato Sírio.



As bandeiras Jordanianas espalhadas pelo centro de Amman. 



Nos chamou muito a atenção o fato de todas as casas serem da mesma cor, que é cor de areia. Vendo de perto, são todas feitas de pedra, e eu gostei deste estilo. As casas de pedras claras são mais valiosas, pois estas são mais caras, já que duram mais.