terça-feira, 22 de agosto de 2017

Luang Prabang, 23/junho a 03/julho de 2016

Luang Prabang era um sonho antigo, e no nosso roteiro de viagem, deixamos para depois de Myanmar, com a idéia de dar um relax por lá. Esta foi a escolha certa, pois esta pequena cidade, de 220.000 habitantes é super tranquila, com uma arquitetura e gastronomia com forte influência francesa. Imagina uma gastronomia que seja um mix da francesa com asiática...é deliciosa!!

Para nós vindo do Brasil, imediatamente me lembrou muito Parati tanto pelas construções, quanto pelo lado cultural, com muitas galerias, artesanatos, eventos musicais, ótimos restaurantes inseridos em uma natureza exuberante e maravilhosa!

Belle Rive Boutique Hotel: este hotel é delicioso, o atendimento é ótimo, e a gastronomia inesquecível! O café da manhã, assim como jantar ou simplesmente uma cervejinha no meio do dia são servidos em um deck à beira do Rio Mekong.




Um spa com várias opções de massagens logo na nossa esquina! Viramos freguesas!


Esta é a rua principal do Luang Prabang. Lojas, restaurantes, mercados, bares, tudo aqui.



Um dia fomos dar um pedal pelo "outro lado da cidade" para achar este atelier que nos foi recomendado pela excelente arte em seda que fazem. Saímos de embrulhadas em seda!



De bike na frente do atelier.


De barquinho para uma caverna com templos e estátuas de Buda.



A Xokis se sentindo em casa entre as canoas do Rio Mekong.




Mata Atlântica exuberante no caminho para uma das cachoeiras que visitamos por lá.



Um templo no meio da cidade. É tudo tão lindo por lá!!!



Subimos uma montanha entre templos sem fim para ver o pôr do sol. Parece a Suíça mas é Luang Prabang!



Frutas locais na Ásia são deliciosamente doces e saborosas. Naquele calor, era sempre a melhor pedida!



Making friends! Centro de reabilitação de elefantes que são resgatados dos maus-tratos dos exploradores ilegais de madeira.



Todos os dias a gente acordava e iam em busca de uma nova cachoeira...


Nas trilhas depois do banho de cachoeira!


Banho de rio pós passeio de bike.



Pedalando na "beira-rio" de Luang Prabang.



Fizemos uma aula de culinária no restaurante Tamarindo. Na hora achei tudo muito fácil, ficou uma delícia!




segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Vientiane, 21 a 23/junho de 2016

Voamos de Kuala Lumpur para Vientiane, capital do Laos.
Não tínhamos grande interesse na capital, pois por tudo que havia lido, seria só uma parada mesmo a caminho da tão sonhada Luang Prabang.

Nos hospedamos no Lao Orchid Hotel, muito bem localizado, de onde caminhamos para todo lugar. Para variar, um calor abafadíssimo! Logo na primeira noite, acordei no meio da madrugada achando que estava tendo um terremoto na cidade, para descobrir, depois de um belo susto, que eram os trovões anunciando mais uma chuva das monções!

Visitamos alguns templos, mas para quem estava vindo de Myanmar, estes aqui não eram nada muito impressionantes.


Pelas ruas de Vientiane 



Dá para sentir o calor pela foto? 



O famoso "night market" 



Templos pela cidade, este o Pha That Luang Temple.



domingo, 25 de junho de 2017

Malasia, de 19 a 21/junho

Kuala Lumpur

Kuala Lumpur não fazia exatamente parte de nosso itinerário, mas para voar de Myanmar para o Laos, nossas 2 únicas opções eram pela Tailândia ou pela Malásia.
O vôo por Kuala Lumpur era mais barato e a imigração menos burocrática, então incluímos 2 dias na capital Kuala Lumpur em nosso roteiro.
Com preços de hotéis bem atraentes, reservamos logo um 5 estrelas com a idéia de descansar depois da longa viagem por Myanmar que apesar de maravilhosa, foi bem desgastante.
Nossa escolha, o Traders Hotel Kuala Lumpur é super bem localizado, de frente para as famosas torres de KL. Foi uma ótima escolha, café da manhã delicioso ao ar livre de frente para um parque onde dei até umas corridas bem cedo, pois o calor da cidade em junho é abrasador!

KL nos pareceu a Suíça da Ásia: restaurantes internacionais climatizados, ambientes praticamente ocidentais, e um shopping center no prédio das tais torres que valem muito à pena o esforço de ir às compras até para alguém que nem eu que não suporta um shopping center!
Nossa rápida estadia lá se resumiu bons restaurantes, shopping e hotel. E de lá prontas para nossa próxima parada, há tanto tempo por mim sonhada: Laos!





segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Myanmar

Yangon, de 07 a 08/junho 2016

Esta foi uma viagem longamente planejada e organizada, pois as poucas informações que eu conseguia em sites e blogs de viagem eram de pessoas que tinham ido somente a Bagan. E todos falavam que o transporte público lá era bem complicado, e que os vôos domésticos eram um verdadeiro desafio. Chegando lá, eu vi que estas informações não eram exagero! Fechar a viagem com alguma agência aqui no Brasil era financeiramente inviável. Entre uma pesquisa e outra, cheguei à uma operadora local asiática, com base em Myanmar: a Exotravel. Preço acessível, e ao chegar lá, a boa surpresa do serviço excelente, guias ótimos, transporte de qualidade, bons hotéis e muita interação com as comunidades locais, perfeito!


Depois de aproximadamente 40 horas em trânsito, chegamos por Yangon, a atual capital. Ficamos no hotel Best Western Green Hill, bem bom. A cidade é caótica! Eu sempre gostei das grandes cidades asiáticas por onde passei, como Bangkok e Hanói, mas Yangon não me atraiu muito. Vale a pena pelo menos 1 dia lá, para visitar a impressionante Schwedagon Pagoda. Fomos no período das monções, em junho. Então o calor era muitas vezes insuportável, umidade alta,  trânsito caótico e medo da dengue, pois lá eles simplesmente não sabem que água parada é berço de mosquito e há poças e água parada aos montes! Mesmo assim, tivemos uma guia que nos levou alguns lugares incríveis, como é bom relembrar!


As flores de lótus estão por todo lugar em Myanmar. Na Ásia, ela é conhecida como pureza espiritual e tem uma estória linda.


O Budismo me encantou desde a primeira vez que fui para a Ásia, e continua me fascinando.


Monges em frente a altares com estátuas de Buda. Uma imagem recorrente em um país onde mais de 80% da população é Budista.


Schwedagon Pagoda. O templo Budista mais reverenciado em Myanmar.  


O templo Schwedagon Pagoda tem mais de 2.500 anos! Foi renovado inúmeras vezes, até atingir a forma atual, que é do século XV.



Nosso próximo destino foi Pindaya. De Yangon, voamos para Heho, e de lá, 2 horas de carro para a pequena cidade de Pindaya, encravada nas montanhas. Que lugar lindo! Esta casa é bem típica de todo interior de Myanmar, feita de bambu.


Depois de tanto tempo no carro, resolvemos subir a montanha a pé. Há um caminho todo de degraus coberto, bem tranquilo. A vista lá de cima é deslumbrante, estávamos rodeadas de montanhas verdes e com vista para para a famosa Pindaya Cave, que é uma caverna que consiste de muitas "salas" repletas de estátuas de Buda!


A vista do caminho que percorremos para chegar à caverna. 


Ninguém sabe ao certo como que as primeiras estátuas de Buda foram parar nesta caverna, mas já a algum tempo, as salas da caverna vem ganhando mais e mais estátuas de devotos que visitam a caverna. É um ambiente incrível!


Este jovem monge budista veio conversar comigo e me levou na Meditation Cave. É muito comum jovens monges conversarem com turistas, pois esta é a chance deles de praticar inglês. Ele fez várias perguntas, são muito curiosos!


Uma das salas da caverna. Há Budas em várias posições, materiais e tamanhos diferentes. Ficamos horas ali!


A Caverna da Meditação que meu novo amigo monge me apresentou. 


Minha super travelmate Xokis e eu na Caverna da Meditação.  


Voltando da caverna, passamos neste ateliê que é também a casa de uma família local. Lá eles fazem artesanalmente estes guarda-chuvas impermeáveis. Tão lindos que trouxemos na bagagem!


                                    A entrada de nosso charmoso hotel, o Pindaya Inle Inn.


A próxima parada foi Inle Lake, um lugar absolutamente incrível! Inspira calma, paz e sossego. Inle é um lago enorme, onde há várias vilas flutantes. Esta foi a chegada ao nosso hotel, de barquinho a motor, hotel flutuante.


Estes são os bangalôs do nosso hotel, Golden Island Cottages INampan. Feitas de bambu sobre palafitas. Sem acesso à internet, TV, nem telefone, tínhamos a sensação de estarmos desconectadas do mundo, uma delícia!



Da sacada de nosso quarto tínhamos plantas de lótus a perder de vista. 


Tomando uma cervejinha entre um passeio e outro neste restaurante flutuante. É realmente incrível o tanto de coisas que construíram neste lago flutuante. Entre outras coisas, visitamos locais que fazem seda, prata e ouro. As plantações de verduras, legumes e os jardins também me impressionaram.


A comida em Myanmar é muito boa. Não é sofisticada como na Tailândia, lembra mais a comida do Vietnam, é muito saborosa. Vem sempre assim, uma variedade enorme de pratos em vários potinhos.


Esta é a típica sobremesa do país. 3 tipos de amendoim, e  folhas de chá verde com gengibre, uma delícia!!


Em uma manhã, fomos ao mercado local matinal. Os locais comem muitas frutas, legumes e verduras, naquele calorão é uma ótima opção. O lago Inle é tão grande, que este mercado é rotativo, cada manhã ele vai para um lugar diferente do lago para atender diferentes vilas flutuantes.




 De Inle, dirigimos de volta 2 horas para o aeroporto de Heho para voar para Mandalay, que foi a antiga capital de Myanmar. Mandalay é uma cidade grande, muito movimentada, e tudo lá é longe. Do aeroporto para nosso hotel foi 1 hora de carro. Esta foto é do Bagaya Monastery, que fica em Ava, uma cidade ao sul de Mandalay, que foi capital de Myanmar dos séculos XIV ao XVIII. Nas janelas estão alguns monges.


 Este é o Bagaya Monastery visto por dentro. De fora, nem parece tão opulento, mas por dentro é lindo! E havia muitos noviços meditando, tendo aula normalmente, nem nos deram atenção. Quando estávamos em Mandalay, achamos que os passeios lá eram cansativos, pois estava muito quente e tudo era muito longe. Mas hoje vendo as fotos e lembrando de tudo que vimos, fico bem feliz que fomos lá!


 Monges meditando no Bagaya Monastery.  



Sagaing Hill é uma pequena cidade / vila perto de Myanmar, e é conhecido como o maior centro religioso em Myanmar. Em Sagaing moram 3 mil monges. Passamos algumas horas neste lugar, vimos a procissão dos monges para se alimentarem e o almoço deles. Eles fazem somente 2 refeições por dia, e a segunda e última do dia é às 11 hrs da manhã!



Schwenandaw Monastery impressiona por ser todo trabalhado e esculpido com muitos detalhes em madeira. A região toda de Mandalay reúne artesãos que fazem trabalhos incríveis de esculturas em madeira, e esta foi uma das construções mais lindamente trabalhadas que vimos!


Esta é a U Bein Bridge, que fica na cidade de Amarapura. Amarapura também já foi capital de Myanmar e significa "Cidade da Importalidade". A ponte construída em madeira, tem 200 anos, e 1,2 km de comprimento. Nós caminhamos por ela no pôr do sol e foi bem gostoso.


Pho Win Taung  é um complexo de 947 cavernas cavadas em pedra arenosa a aproximadamente 25 km de Monya, cidade que visitamos depois de Mandalay. Segundo arqueologistas, este complexo contem a mais rica coleção de pinturas em murais e de estátuas Budistas no Sudeste Asiático.



Nosso  hotel em Monya, o Win Unity Hotel. Monya fica a 3 horas de carro de Mandalay. Em Monya visitamos mais alguns templos e a maior estátua do Buda em pé no mundo.



Nosso barco particular que nos levou em uma viagem de 2 horas para Bagan!



Bagan é muito astral! É a cidade mais visitada de Myanmar. Na verdade é um vilarejo, tem apenas algumas ruas, e muitos templos maravilhosos espalhados pela área rural. Só ruas de terra, por onde pedalávamos logicamente em um calor sufocante entre plantações de arroz, palmeiras e templos.


Xokis dentro de um templo, subindo, para ver mais um visual maravilhoso! 



Por mais templos que tivéssemos visto, a arquitetura dos templos em Bagan surpreende.  



Bagan, lugar esplêndido para ser nossa última parada em Myanmar. 


Pôr do sol... 



Em um de nossos pedais por Bagan, percebemos que estávamos perto de por uma escola pois ouvimos muito barulho de criança. Olhando por cima do muro, vimos crianças em horário de recreio, muitos trabalhando em uma horta, outros brincando e correndo. Nosso guia sugeriu de entrarmos. Eu nunca imaginei uma recepção daquelas! Em 1 segundo viramos o centro absoluto da atenção de todas as crianças! Eles nunca tinham visto ocidentais! Foi uma experiência linda.



Xokis e eu de templo em templo....



Pedalando por ali, vimos estas meninas trabalhando na terra. Paramos, e descobrimos que é um projeto do governo muito legal. Pequenos agricultores plantam mudas de árvores grandes, e qualquer um pode ir lá pegar as mudas para plantar na cidade, e assim criar sombras. Naquele lugar incrivelmente quente, é uma idéia genial!



Este foi nosso incansável guia em Bagan. Ele sempre preocupado em nos proporcionar as melhores experiências possíveis.Uma pena que esqueci o nome dele.



 Bagan.