terça-feira, 31 de julho de 2012

 A Incrível Viagem de Schackleton - Alfred Lansing

Este é exatamente o estilo de livro que eu gosto: relato de uma viagem super radical. Mais radical impossível, ainda mais por ser verídica! O livro relata a literalmente incrível viagem de 22 homens, que em 1924, saem da Inglaterra para cruzar o continente antártico, passando pelo Pólo Sul, navegando por mares onde ninguem ainda tinha navegado. O navio encalha no gelo, e acaba sendo destruído. E aí vem a parte mais incrível e eletrizante do livro:  Por 6 meses, Schackleton e sua equipe sobrevivem sobre placas de gelo que se deslocam pelo mar congelado da Antártica, até que conseguem começar sua jornada em botes salva vida, pelo mar mais revolto do mundo, em busca de socorro. É simplesmente fantástico!



Baking Cakes In Kigali - Caile Parkin

Trata-se da estória de uma senhora em Ruanda, que tem um pequeno negócio em sua própria casa. Ela faz bolos sob encomenda. Cada pessoa que vem até ela encomendar um bolo, acaba contanto o seu momento atual de vida. As estórias de todos vão se entrelaçando, virando um delicioso romance sobre a vida, amor e bolos. E tudo fica ainda mais interessante por se passar em um país de cultura diferente e tão interessante. É daqueles livros que a gente não quer desgrudar.







O Valor dos Valores - Swami Dayananda Saraswati

Este não é o tipo de livro pelo qual eu teria me interessado espontaneamente. Mas o fato de eu estar praticando yoga, e me interessando cada vez mais pelo assunto, me levou a ele. O livro é uma delícia de ler. De forma leve e fácil, ele discorre por alguns capítulos do Vedanta, que são considerados como aqueles que conduzem ao conhecimento, pois a sua compreensão e a sua aplicação na vida diária são capazes de tranquilizar a mente para proporcionar um campo propício ao auto-conhecimento.





Chico Buarque - Para seguir minha Jornada

Mesmo para quem acha que conhece a trajetória de Chico Buarque que nem eu, este livo é maravilhoso de ler, de folhear, e de se ter em casa. Lendo o livro, fica mais fácil ainda ver porque o sucesso de Chico atravessou tantas épocas turbulentas, tantas fases diferentes da Música Popular Brasileira, e mesmo 46 anos após o sucesso de "A Banda", que o revelou, ainda soa novo e delicioso a cada nova música e cada novo show. Que Chico é de um talento genial, isso todo mundo sabe, mas o livro trás o "por trás dos bastidores" de como algumas músicas foram compostas, as cartas entre ele e os amigos que ficaram no Brasil quando ele morou na Italia, e fotos, muitas fotos deliciosas de ver. Vale cada linha. 







Liberdade - Jonathan Franzen

O livro começou meio estranho, muito focado em problemas de uma familia norte-americana, que no início me pareceu até bem chato de ler. Mas subitamente torna-se um romance envolvente que volta ao passado para começar da estória de vida de 3 adolescentes, sendo uma, a estrela do time de basquete da universidade, outro é um cantor de rock, e o outro é um amigo extremamente preocupado com o meio-ambiente e cheio de valores morais. A vida destes três personagens e das pessoas aos seus entornos é um trama que poderia ter acontecido em qualquer lugar, com qualquer pessoa, pois é fácil se identificar com eles. O autor me surpreendeu e me prendeu até a última linha do livro, e me deixou curiosa por como pode ter continuado a vida de seus personagens.

sábado, 28 de julho de 2012

Highlands - Terras altas da Escócia

Desde que comecei a planejar esta viagem para a Escócia, eu sabia que queria ir para as Highlands, mais especificamente para a Skye Isle, mas não sabia como. A princípio, tinha pensado em fazer um bate-e-volta a partir de Edinburgo, mas graças a uma resposta que eu consegui em um site de viagens, soube que esse não era a melhor opção, pois eu teria que ir de ônibus e a distância era muito longa. Ainda neste site, acabei conseguindo a dica de algumas empresas que fazem este tipo de viagem, que na verdade é uma excursão. Eu nunca tinha viajado de excursão, simplesmente acho que não faz o meu tipo de viagem, mas neste caso, eu não vi outra saída, e lá fui eu, embarquei em uma viagem de 3 dias com a Haggis, em um micro-ônibus onde todas as pessoas eram de países de língua inglesa. Isso que dá pesquisar em inglês. Foi cansativo, muitas horas dentro do ônibus, mas a paisagem é simplesmente espetacular, diferente de qualquer outro lugar, valeu cada minuto! Também foi muito legal o fato de termos uma guia, pois passamos por vários locais históricos, onde as respectivas histórias eram fascinantes. Estivemos em Glencoe, que foi palco de uma das lutas mais sangrentas da região, envolvendo traições, um verdadeiro romance. No Loch Ness, fiquei surpresa ao ouvir o tanto de pessoas que realmente acham que o tal monstro existe, e não é só 1, mas sim 9 monstros! Visitamos o segundo castelo mais famoso da Escócia, Eilean Donan Castle, percorremos a Ilha de Skye, que é enorme, com uma beleza totalmente diferente de nossa idéia de ilha, super verde, com muitas ovelhas, e mar revolto, e Culloden Battlefield, local onte houve a maior guerra em solo britânico.

Estes são os bois escoceses. Totalmente cabeludos, e muito maiores que os nossos. Tanto pêlo no rosto, é para proteger da neve e chuva contínua.

Definitvamente a Escócia é o lugar mais verde que já vi!

Caminhando pelas Highlands, lindo!

Teatro Escoces para apresentar a cultura local. Demais!

Lago Ness, ou Loch Ness como eles falam. Este lago tem mais água do que todos os outros lagos da UK juntos!

Lago Ness. Se tirasse toda a água dele e colocasse toda a população mundial ali, somente metade do lago seria preenchido!

Eilean Donan Castle

Beira-Mar.

Mais um castelo Escocês em nosso caminho.

Destilaria do Whisky Bells. Os Escoceses são super orgulhosos do Whisky deles. Não deixam misturar nem om gelo! A destilaria foi realmente interessante, mas não tem jeito, não consigo gostar desta bebida.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Edinburgo

Edinburgo, a capital da Escócia é uma linda pequena cidade. Parece um cenário de filme antigo, com construções bem antigas e muito preservadas. Cheguei em Edinburgo às 10 horas da noite, que mais parecia 4 horas da tarde. Final de junho, então os dias são longos. O ônibus que peguei no aeroporto, vai direto para o Centro da Cidade, e o ponto final é em uma avenida. Descemos do ônibus, e eu já nem sabia para que lado olhava, de tantas construções lindas. E olha que nesta viagem eu já tinha passado por Paris e Irlanda, mas mesmo assim, a beleza de Edinburgo impressiona, pois alem das construções, o relevo da cidade é diferente, em pleno centro da cidade tem um vulcão de um lado, o Arthur´s Seat, e do outro lado, uma montanha rochosa com um castelo em cima!

Vista do centro de Edinburgo


Apesar de verão, estava frio. Após umas duas paradas a pé para perguntar a direção de meu hotel, cheguei no endereço que parecia ser o do hotel. Mas não tinha a menor cara de hotel, e ninguem atendia a campainha. Depois de muitas tentativas, resolvi perguntar para um rapaz que estava em um carro estacionado se ele podia me ajudar. Os escoceses são muito prestativos! Ele pegou um guia de ruas, falou para eu esperar ali, que ele ia achar o hotel. Ligou o carro e partiu. Em menos de 5 minutos estava de volta, para me dizer que tinha encontrado o local e me deixou lá. Fiquei pasma com a atitude! Este hotel merece uma mençao especial. A apenas 5 minutos a pé do centro, é um ótimo custo-benefício. Lindo, quarto super confortável, com pequenos mimos que eu não esperava, e pessoal da recepção muito atencioso e prestativo. Abbey Hotel.

Castelo em cima de penhasco em pleno centro da cidade.




Subindo o Arthur´s Seat, vulcão extinto de Edinburgo. Era tanta cerração, que não dava para enxergar nada em direção nenhuma!

Esta é a flor mais comum da Irlanda e Escócia, está em todo lugar.



Vista da cidade a partir do Carlton´s Hill. Este morro ficava em um parque na minha rua.

Caminhando por Edinburgo

Rua do Teatro. Esta era a rua que eu tinha que caminhar para chegar ao Centro.


North Bridge, com o maior monumento do mundo já construído em homenagem a um escritor.


domingo, 15 de julho de 2012

Dublin

É muito facil se apaixonar por Dublin, ou "Baile Átha Cliath", seu nome tradicional em Gaélico. Dublin potencializou a impressão que eu vinha tendo da Irlanda ao viajar pelo sul deste país: um povo super animado e receptivo, um cenário musical incrível, muito verde, cidade relativamente pequena e organizada, fácil de encontrar qualquer lugar, comida boa e a incrível Guiness para celebrar o final de tarde que ia até às 11 da noite!
Antes de viajar, eu dei a sorte de pegar algumas dicas com a irmã de uma amiga que morou nesta cidade por um tempo, então visitei lugares únicos, e ainda tenho uma boa listinha para a próxima vez que for para lá. Alguns lugares imperdíveis são: - o Temple Bar, bairro que reúne uma enorme concentração de pubs, seria assim uma mini-Vila Madalena; - The Iveagh Gardens é um jardim escondido e fica no centro, verdadeiro oásis verde; - Dublin City Gallery / The Hugh Lane, ver o estudio do Francis Bacon; - tomar uma "pint" (o nome do canecão de cerveja) no Pub Cobblestone em Smithfield, totalmente fora do circuito turístico e com uma banda sensacional (a melhor noite é segunda-feira), e mais estes:

Dublin às 6.30 hrs da manhã.

Fábrica da Guiness

Dun Laoghaire - cidade a 15 km de Dublin, onde moram Bono, The Edge, Van Morrison entre outros. Fui no domingo, quando há uma feirinha de orgânicos na praça da cidade, programa local delicioso para quem curte street-food!

Esta é a Key West Official, banda que toca nas rádios na Irlanda. Curtir este show deles na rua em frente ao St. Stephen´s Green, o parque da cidade, foi um privilégio!

Galway - Cidade que visitamos a caminho do oeste do país. Em poucos dias após nossa visita, ia ser a chegada da Volvo Ocean Race, que também passou por Santa Catarina, Itajaí.

Castelo também no nosso caminho rumo ao oeste do país.

Cliffs of Mother, nosso destino no oeste da Irlanda, paisagem lindíssima!


Cliffs of Mother.

Alguns lugares recomendados que ainda não fui desta vez, mas estão na lista: Filmbase,
Curved Street, Temple Bar, Dublin 2; IFI, Irish Film Institute, ótimo pra pegar um cineminha, tomar uma cerveja e comer uns petiscos; Howth, bairro de pescador, subir o morro e dar a volta na ilha; fábrica da Destilaria Jameson.