segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Myanmar

Yangon, de 07 a 08/junho 2016

Esta foi uma viagem longamente planejada e organizada, pois as poucas informações que eu conseguia em sites e blogs de viagem eram de pessoas que tinham ido somente a Bagan. E todos falavam que o transporte público lá era bem complicado, e que os vôos domésticos eram um verdadeiro desafio. Chegando lá, eu vi que estas informações não eram exagero! Fechar a viagem com alguma agência aqui no Brasil era financeiramente inviável. Entre uma pesquisa e outra, cheguei à uma operadora local asiática, com base em Myanmar: a Exotravel. Preço acessível, e ao chegar lá, a boa surpresa do serviço excelente, guias ótimos, transporte de qualidade, bons hotéis e muita interação com as comunidades locais, perfeito!


Depois de aproximadamente 40 horas em trânsito, chegamos por Yangon, a atual capital. Ficamos no hotel Best Western Green Hill, bem bom. A cidade é caótica! Eu sempre gostei das grandes cidades asiáticas por onde passei, como Bangkok e Hanói, mas Yangon não me atraiu muito. Vale a pena pelo menos 1 dia lá, para visitar a impressionante Schwedagon Pagoda. Fomos no período das monções, em junho. Então o calor era muitas vezes insuportável, umidade alta,  trânsito caótico e medo da dengue, pois lá eles simplesmente não sabem que água parada é berço de mosquito e há poças e água parada aos montes! Mesmo assim, tivemos uma guia que nos levou alguns lugares incríveis, como é bom relembrar!


As flores de lótus estão por todo lugar em Myanmar. Na Ásia, ela é conhecida como pureza espiritual e tem uma estória linda.


O Budismo me encantou desde a primeira vez que fui para a Ásia, e continua me fascinando.


Monges em frente a altares com estátuas de Buda. Uma imagem recorrente em um país onde mais de 80% da população é Budista.


Schwedagon Pagoda. O templo Budista mais reverenciado em Myanmar.  


O templo Schwedagon Pagoda tem mais de 2.500 anos! Foi renovado inúmeras vezes, até atingir a forma atual, que é do século XV.



Nosso próximo destino foi Pindaya. De Yangon, voamos para Heho, e de lá, 2 horas de carro para a pequena cidade de Pindaya, encravada nas montanhas. Que lugar lindo! Esta casa é bem típica de todo interior de Myanmar, feita de bambu.


Depois de tanto tempo no carro, resolvemos subir a montanha a pé. Há um caminho todo de degraus coberto, bem tranquilo. A vista lá de cima é deslumbrante, estávamos rodeadas de montanhas verdes e com vista para para a famosa Pindaya Cave, que é uma caverna que consiste de muitas "salas" repletas de estátuas de Buda!


A vista do caminho que percorremos para chegar à caverna. 


Ninguém sabe ao certo como que as primeiras estátuas de Buda foram parar nesta caverna, mas já a algum tempo, as salas da caverna vem ganhando mais e mais estátuas de devotos que visitam a caverna. É um ambiente incrível!


Este jovem monge budista veio conversar comigo e me levou na Meditation Cave. É muito comum jovens monges conversarem com turistas, pois esta é a chance deles de praticar inglês. Ele fez várias perguntas, são muito curiosos!


Uma das salas da caverna. Há Budas em várias posições, materiais e tamanhos diferentes. Ficamos horas ali!


A Caverna da Meditação que meu novo amigo monge me apresentou. 


Minha super travelmate Xokis e eu na Caverna da Meditação.  


Voltando da caverna, passamos neste ateliê que é também a casa de uma família local. Lá eles fazem artesanalmente estes guarda-chuvas impermeáveis. Tão lindos que trouxemos na bagagem!


                                    A entrada de nosso charmoso hotel, o Pindaya Inle Inn.


A próxima parada foi Inle Lake, um lugar absolutamente incrível! Inspira calma, paz e sossego. Inle é um lago enorme, onde há várias vilas flutantes. Esta foi a chegada ao nosso hotel, de barquinho a motor, hotel flutuante.


Estes são os bangalôs do nosso hotel, Golden Island Cottages INampan. Feitas de bambu sobre palafitas. Sem acesso à internet, TV, nem telefone, tínhamos a sensação de estarmos desconectadas do mundo, uma delícia!



Da sacada de nosso quarto tínhamos plantas de lótus a perder de vista. 


Tomando uma cervejinha entre um passeio e outro neste restaurante flutuante. É realmente incrível o tanto de coisas que construíram neste lago flutuante. Entre outras coisas, visitamos locais que fazem seda, prata e ouro. As plantações de verduras, legumes e os jardins também me impressionaram.


A comida em Myanmar é muito boa. Não é sofisticada como na Tailândia, lembra mais a comida do Vietnam, é muito saborosa. Vem sempre assim, uma variedade enorme de pratos em vários potinhos.


Esta é a típica sobremesa do país. 3 tipos de amendoim, e  folhas de chá verde com gengibre, uma delícia!!


Em uma manhã, fomos ao mercado local matinal. Os locais comem muitas frutas, legumes e verduras, naquele calorão é uma ótima opção. O lago Inle é tão grande, que este mercado é rotativo, cada manhã ele vai para um lugar diferente do lago para atender diferentes vilas flutuantes.




 De Inle, dirigimos de volta 2 horas para o aeroporto de Heho para voar para Mandalay, que foi a antiga capital de Myanmar. Mandalay é uma cidade grande, muito movimentada, e tudo lá é longe. Do aeroporto para nosso hotel foi 1 hora de carro. Esta foto é do Bagaya Monastery, que fica em Ava, uma cidade ao sul de Mandalay, que foi capital de Myanmar dos séculos XIV ao XVIII. Nas janelas estão alguns monges.


 Este é o Bagaya Monastery visto por dentro. De fora, nem parece tão opulento, mas por dentro é lindo! E havia muitos noviços meditando, tendo aula normalmente, nem nos deram atenção. Quando estávamos em Mandalay, achamos que os passeios lá eram cansativos, pois estava muito quente e tudo era muito longe. Mas hoje vendo as fotos e lembrando de tudo que vimos, fico bem feliz que fomos lá!


 Monges meditando no Bagaya Monastery.  



Sagaing Hill é uma pequena cidade / vila perto de Myanmar, e é conhecido como o maior centro religioso em Myanmar. Em Sagaing moram 3 mil monges. Passamos algumas horas neste lugar, vimos a procissão dos monges para se alimentarem e o almoço deles. Eles fazem somente 2 refeições por dia, e a segunda e última do dia é às 11 hrs da manhã!



Schwenandaw Monastery impressiona por ser todo trabalhado e esculpido com muitos detalhes em madeira. A região toda de Mandalay reúne artesãos que fazem trabalhos incríveis de esculturas em madeira, e esta foi uma das construções mais lindamente trabalhadas que vimos!


Esta é a U Bein Bridge, que fica na cidade de Amarapura. Amarapura também já foi capital de Myanmar e significa "Cidade da Importalidade". A ponte construída em madeira, tem 200 anos, e 1,2 km de comprimento. Nós caminhamos por ela no pôr do sol e foi bem gostoso.


Pho Win Taung  é um complexo de 947 cavernas cavadas em pedra arenosa a aproximadamente 25 km de Monya, cidade que visitamos depois de Mandalay. Segundo arqueologistas, este complexo contem a mais rica coleção de pinturas em murais e de estátuas Budistas no Sudeste Asiático.



Nosso  hotel em Monya, o Win Unity Hotel. Monya fica a 3 horas de carro de Mandalay. Em Monya visitamos mais alguns templos e a maior estátua do Buda em pé no mundo.



Nosso barco particular que nos levou em uma viagem de 2 horas para Bagan!



Bagan é muito astral! É a cidade mais visitada de Myanmar. Na verdade é um vilarejo, tem apenas algumas ruas, e muitos templos maravilhosos espalhados pela área rural. Só ruas de terra, por onde pedalávamos logicamente em um calor sufocante entre plantações de arroz, palmeiras e templos.


Xokis dentro de um templo, subindo, para ver mais um visual maravilhoso! 



Por mais templos que tivéssemos visto, a arquitetura dos templos em Bagan surpreende.  



Bagan, lugar esplêndido para ser nossa última parada em Myanmar. 


Pôr do sol... 



Em um de nossos pedais por Bagan, percebemos que estávamos perto de por uma escola pois ouvimos muito barulho de criança. Olhando por cima do muro, vimos crianças em horário de recreio, muitos trabalhando em uma horta, outros brincando e correndo. Nosso guia sugeriu de entrarmos. Eu nunca imaginei uma recepção daquelas! Em 1 segundo viramos o centro absoluto da atenção de todas as crianças! Eles nunca tinham visto ocidentais! Foi uma experiência linda.



Xokis e eu de templo em templo....



Pedalando por ali, vimos estas meninas trabalhando na terra. Paramos, e descobrimos que é um projeto do governo muito legal. Pequenos agricultores plantam mudas de árvores grandes, e qualquer um pode ir lá pegar as mudas para plantar na cidade, e assim criar sombras. Naquele lugar incrivelmente quente, é uma idéia genial!



Este foi nosso incansável guia em Bagan. Ele sempre preocupado em nos proporcionar as melhores experiências possíveis.Uma pena que esqueci o nome dele.



 Bagan.






quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Olu Deniz, de 03 a 06/junho

A viagem para Olu Deniz foi literalmente uma viagem. Pegamos um transfer de Pamukkale até uma cidade maior ali perto, que não me lembro do nome. Lá fomos deixadas em uma garagem gigante de ônibus. Ainda bem que o motorista do transfer nos levou até onde era o nosso ônibus, pois era um verdadeiro labirinto de tanto ônibus. O trajeto para Olu Deniz foi incrível, subimos uma serra de montanhas altíssimas, tão altas, que lá em cima nevou! Pleno verão, e ficou tudo branquinho, incrível! A viagem durou umas 4 horas, até chegarmos em uma simpática cidade estilo balneário praiano. Não acreditei quando chegamos em nosso hotel, o Pine Hill. Lindo, novo, moderno com piscinas lindas, restaurante, e os quartos ótimos! A única falha, foi que a equipe falava muito mal inglês, e olha que este foi o único hotel onde ficamos que o pessoal não falava inglês. E foi uma delícia terminar a viagem em uma cidade de praia, com um clima gostoso. As praias da Turquia são famosas, mas a minha opinião sobre praias continua a mesma: não existe praia que nem as do Brasil!

A estrada branquinha por causa da neve que caiu no alto da montanha em pleno verão Turco! 


Vista do hotel Pine Hill saindo do meu quarto. 


Happy Mama na piscina do hotel. 


O restaurante do hotel era realmente ótimo! 


O Börek é um prato / lanche típico Turco. Comi em alguns lugares diferentes por lá, pois é um lanche gostoso e rápido. Este do restaurante de nosso hotel foi o mais delicioso de todos, é uma massa folhada recheada de queijo de cabra derretido com cogumelos frescos.


A praia Lagoa Azul que era a menos de 5 minutos de carro de nosso hotel. O hotel tem transfer gratuito de ida e volta da praia.


O mar e as montanhas eram lindas, mas a praia era um verdadeiro balneário, tantas cadeiras, guarda-sóis e garçons que era impossível dar uma caminhada. E para ver o horizonte, só assim, sentando na primeira "fila"!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Pamukkale, de 02 a 03/ junho, 2015

Fomos de van de Kusadasi para Pamukkale, foram umas 2,5 hr de viagem. Pamukkale significa “castelo de algodão” em Turco, e é um conjunto de piscinas termais de origem calcária que com o passar dos séculos formaram bacias de água que descem em cascata numa colina, onde fica a cidade. A formação de Pamukkale deve-se aos locais térmicos quentes por baixo do monte que provocam o derrame de carbonato de cálcio, que depois solidifica como mármore travertino. Foi declarado Património Mundial da UNESCO juntamente com Hierápolis em 1988.

Chegando a Pamukkale, já fomos direto para o parque das famosas piscinas branquinha. É um parque fechado, onde se paga entrada, e a infra-estrutura é muito boa. Mas estava lotado, o calor era intenso, e as distâncias lá dentro são grandes. Mesmo assim, passado o impacto inicial do tanto de pessoas, comecei a descer rumo às piscinas mais afastadas. O visual é lindo! Eu gostei muito. 

Acabando o passeio por lá, a mesma van foi nos deixar no hotel. A van foi deixando cada um em seu hotel. Tinha sido meio complicado resolver o hotel de Pamukkale, pois os reviews no Trip Advisor não eram nada animadores. Reservei um sem muita certeza, mas demos sorte. Era bem na frente do parque, os quartos eram ótimos, meu quarto tinha uma varanda de frente para a piscina e para as montanhas, nada mal! O hotel do restaurante também era bem bom, jantamos lá. Não há nada para fazer em Pamukkale, nem um restaurante melhor ou bar descolado ou cidade histórica. Então dormimos cedo para no dia seguinte irmos de ônibus para Olu Deniz.

O Hotel Haltur, onde ficamos, o meu quarto era aquele primeiro ali do lado direito.


Momento relax bem acompanhada da cerveja Efes, que eu aprovei!!


As ruínas de Hierápolis, que ficam dentro do parque de Pamukkale


Esta parte do parque é pública, tem acesso direto da rua, e é um lugar lindo.


Aqui é dentro do parque.