sábado, 6 de junho de 2015

Petra, 21 a 22/maio de 2015

Petra! Na verdade o motivo principal que me deu vontade de ir para Jordânia foi Petra. Quando eu estive em Israel, muita gente ia para lá a partir de Eilat. Eu tentei, mas na época, que era 1995, me negaram o visto. E agora, com o destino da viagem sendo a Turquia, não resisti ao ver a Jordânia tão pertinho dali.

Bom, reservamos uma pousada na rua principal que tinha ótimos depoimentos no trip advisor, o Sharah Mountain Hotel. Chegamos no final do dia, e já saímos para uma caminhada e para eu matar minha vontade comer falafel, um prato que adoro desde que morei na Alemanha. 
A cidadezinha de Petra não tem nada, resume-se à uma rua. Mesmo assim é muito simpática e foi uma delícia comer falafel e tomar chá ouvindo o chamado da mesquita para a reza.


No dia seguinte saímos às 7.30 hrs para o sítio arqueológico de Petra. Por mais expectativas que eu tivesse, o lugar não me decepcionou, muito pelo contrário excedeu minhas expectativas em todos os sentidos. O lugar é gigante, a entrada é por um canyon estreito, altíssimo  e lindo, de aproximadamente uns 2 km que desemboca no “Treasury”, ou em português conhecido como Câmara do Tesouro.  Nome super apropriado para um dos monumentos mais lindos que já vi. Continuando a partir do Treasury, vem um cenário de deserto com montanhas altíssimas, todas esculpidas, cavadas, é muito impressionante e lindo!



Após caminhar quase 2 km por um canyon bem estreito e muito lindo, chega-se ao Treasury. Que visual!!!


Nós na frente do Treasury. Foi ótimo ir cedo, pois na volta, que é pelo mesmo caminho, vimos uma avalanche de pessoas .


Subindo as escadas íamos a cavernas, ou a mirantes com visuais maravilhosos! 



Após subir muitas escadas, cheguei em um lugar de onde eu não queria mais sair... muito lindo e sem ninguem!


As rochas tem cores maravilhosas em Petra! 



Mais uma do Treasury. Irresistível tirar fotos ali!  


Passando para adiante do Treasury, vinha a cidade de Petra antiga propriamente dita. Tudo imenso. E as fachadas escavadas do período helenístico são um show à parte!


Visuais ao longo da caminhada.  A região de Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C! Foi ocupada pela tribo dos Edomitas.


Petra siginifa "pedra" ou "rocha". Por volta do século IV a.C, Petra tornou-se importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco, Síria.



Em Petra, houve-se falar o tem todo nos Nabateus, que era uma tribo árabe. Eles se estabeleceram em Petra no ano 312 a. C., e fizeram de Petra sua capital.



Subi outra escadaria gigante para chegar neste platô com um visual de imensidão que inspirava muita paz.


Em 1985 Petra foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Em 2004 o governo jordaniano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma estrada que levasse a Petra tanto estudiosos como turistas.



Em julho de 2007 em Lisboa, Petra foi eleita como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. Super merecido!



Os filmes Idiana Jones e a Última Cruzada,  o filme Transformers 2, o filme Mortal Kombat: a Aniquilação, e a novela da Globo Viver a Vida tiveram cenas filmadas em Petra.



Mama lá em baixo enquanto eu subia as escadarias.  


Para ter uma idéia da altura daquelas paredes de pedra! 



Camelos sempre por ali.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

King´s Highway

Após algumas pesquisas, resolvemos ir de Amman para Petra pela King´s Highway. Este é o caminho mais comprido. Há uma estrada em linha reta cortando o deserto que leva 2 horas até Petra. Mas a King´s Highway passa por vários lugares turísticos, incluindo o Canyon de Al Mujib que eu estava louca para conhecer. Então apesar de ser uma estrada que levaria 6 horas (e acabou levando 8 horas), não foi nada cansativo, foi uma parte da viagem que eu realmente gostei muito. Nosso guia, o mesmo de antes, fazia tudo ficar muito interessante.


Historicamente esta estrada é mais interessante ainda, pois ela foi uma rota de comércio desde o século 7 a.C., que começava no Egito, passava pelo Sinai, e ia até Aqaba no Mar Vermelho. Ao rodarmos por ali, eu não parava de pensar no tanto de história que tinha acontecido por ali!

Em um mirante do Al Mujib, que é o maior canyon do Oriente Médio. Ali atrás na foto está a estrada super sinuosa que percorremos.


Um beduíno conduzindo seu rebanho. Há muitos assentamentos beduínos na Jordânia, e os beduínos fazem trabalhos mais manuais, alem de pastorarem ovelhas, são motoristas de ônibus e outros assim.



A cabra é muito importante na alimentação árabe, pois todo o queijo, a manteiga, o leite vem da cabra.



Vimos este rebanho enorme de camelos ao dirigirmos pela estrada. Tão lindos assim soltos!



Vimos este assentamento beduíno lá em baixo na estrada. 



Dana Natural Reserve. Um lindo parque natural por onde passamos. 


O nosso guia quis parar na estrada para nos oferecer um doce. Eu falei que não queria pois estava comendo demais. Ele insistiu. Foi o melhor doce que já  comi! Pistache, queijo derretido e mel!


O doceiro e seus tesouros!



Este foi nosso guia, e deixo aqui registrado seus contatos para quem foi para Jordânia, ele foi ótimo: o nome dele é Kanam, cel 079 5541217, email: kanan-tour@hotmail.com


A foto do rei está por todo lado.



Mama e o Canyon Al-Mujib. Adorei a imensidão do lugar.



Passamos por tantas mesquitas! Aqui deixo uma registrada. As mesquitas podem ter um ou ´varios minaretes. Os minaretes que reproduzem o chamado para a reza. Ouvimos este chamado 3 vezes por dia durante as 3 semanas de viagem!


Mount Nebo é um monastério em um monte onde diz-se que Moisés teve uma visão da terra prometida.



O monastério de Mount Nebo é super bem cuidado.



Uma fortaleza perdida no meio da imensidão do deserto ao longa da King´s Highway.

Jerash e Aijun, 20/maio/2015

No pouco que pesquisei sobre a Jordânia, os blogs de viagem sempre falavam neste local, Jerash, como o maior e melhor conservado sítio arqueológico da Jordânia, apesar do terremoto que destruiu a maior parte da cidade em 700 a. C! Esta cidade tem mais de 3000 anos de história. Localiza-se no norte da Jordânia, na direção da Síria, e nosso guia do dia anterior, que contratamos para nos levar lá, deixou isto claro antes de decidirmos ir.


Neste mesmo dia, visitamos o Castelo de Aijun, um castelo islâmico situado no topo de um morro. Chegando lá, eu estava tão esgotada pelo calor, que nem queria entrar, mas o guia insistiu e ainda bem que eu entrei! Alem de lindo, ouvindo toda história que houve ali, tribos beduínas, Muçulmanos, monges Cristãos,fez tudo ficar mais interessante. 

 O portão de entrada de Jerash é imponente!


Templo de Diana, a Deusa da lua e da caça. O templo melhor conservado. Eu sempre fui apaixonada por História Grega, e queria ter sido arqueóloga, então para mim foi incrível!


 Não sobrou muita coisa do templo de Zeus, o Deus supremo do Olimpo.



Dentro do castelo de Aijun.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Amman, de 19 a 21/maio de 2015

Chegamos em Amman depois de umas 20 horas em trânsito e uma escala em Istambul.  Chegamos na madrugada, e depois de uma breve dormida em nosso Hotel Regency Palace 5*, graças aos super contatos de minha amiga Analu, que o conseguiu por um preço imbatível, saímos para desvendar a cidade. O hotel é excelente mesmo, mas não dá para fazer nada à pé.

Então pegamos um taxi e lá fomos rumo à Citadela, que é o lugar turístico principal. Logo na entrada, um guia falando um Portunhol perfeito nos abordou e o contratamos. Foi ótimo, pois como não tive muito tempo de pesquisar para esta viagem, adorei receber tantas informações. Por exemplo, a Jordânia, uma monarquia recente, mais de metade de sua população é formada por refugiados. Vimos alguns assentamentos de refugiados palestinos e conhecemos alguns sírios lógico.

Ao sairmos da Citadela e abandonarmos nosso guia, fomos ao restaurante típico local "Jerusalem". Muitos locais e alguns turistas comendo lá. Pedimos o prato típico que se chama Mansaf, cordeiro cozido no iogurte servido numa cama de arroz de especiarias, que você rega aos poucos com molho de iogurte, e que descobrimos que se come com a mão, uma delícia!

Depois ainda fomos às ruínas do Teatro Romano, e saindo de lá, ao perguntarmos a um homem pelo caminho para a Mesquita Azul, ele, que estava acompanhado de seu filho de uns 7 anos, nos ofereceu carona! E lá fomos eu e Mama de carona com eles! Foi ótimo, pois conversamos bastante e ele nos deixou na Mesquita. Não posso deixar de mencionar como adoro o canto que é o chamado para a reza que vem das mesquitas. Dá para ouvir de qualquer lugar da cidade. Descobri que é um homem que "canta" de uma mesquita, e que todas as outras 800 e poucas mesquitas (no caso de Amman) reproduzem o som simultaneamente.

Muitos árabes que abordo na rua pedindo informações não falam inglês, mas mesmo assim são extremante simpáticos e solícitos, ao ponto de largar o que estão fazendo e nos acompanhar por quarteirões para mostrar o caminho. Por outro lado, muitas vezes me senti desconfortável com o assédio visual. Apesar de eu usar roupas muito discretas e cabelo preso, caminhando pelo centro de Amman tanto as mulheres quanto os homens me encaravam.

Esta foto é na Citadela, primeiro lugar que visitamos.


Dentro de uma ruína na Citadela.


Ainda na Citadela. As mulheres Jordanianas usam roupas muito discretas e sempre usam lenço cobrindo os cabelos. Às vezes são uns lenços muito fashion.



Teatro Romano no centro de Amman.



Ainda no Teatro Romano, muito bem conservado.



Para entrar na Mesquita Azul, tivemos que vestir esta burca. Esta é a única mesquita de Amman onde mulheres podem entrar.



Mama dentro da Mesquita Azul.



Eis o motivo do nome da Mesquita Azul, o teto é azul. Depois descobrimos que todas as grandes cidades que visitamos tanto na Jordânia quanto na Turquia tem uma Mesquita Azul.



Como eu amo comida Árabe! Foi um tal de homus, babaganoush e outras delícias todos os dias! Aliás não encontramos esfirras aqui. Depois descobrimos que esfirra é um prato Sírio.



As bandeiras Jordanianas espalhadas pelo centro de Amman. 



Nos chamou muito a atenção o fato de todas as casas serem da mesma cor, que é cor de areia. Vendo de perto, são todas feitas de pedra, e eu gostei deste estilo. As casas de pedras claras são mais valiosas, pois estas são mais caras, já que duram mais.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Genebra

Genebra é a segunda maior cidade da Suíça, chega a ser populosa até, mas mesmo assim, tem metade do número de habitantes de Floripa. A sensação que se tem andando por lá, desde a chegada, foi de cidade grande, a estação de trem é enorme e parece um shopping-center. Para chegarmos no apartamento que tínhamos alugado, tivemos que pegar 2 ônibus,e lógico, perguntar para um brasileiro no ônibus para que lado ficava a rua que procurávamos.

Nosso apartamento que alugamos pelo airbnb era ótimo. Aconchegante  e relativamente próximo dos pontos turísticos de ônibus. Genebra é uma cidade bem cara. Tem uma quantidade enorme de pessoas de outros países morando lá, deve ter muito a ver com a ONU, Nações Unidas, Cruz Vermelha, órgãos diplomáticos do mundo inteiro estão lá, e muitos cientistas, é lá que se encontra o CERN, o famoso acelerador de partículas.

No primeiro dia, somente passeamos pela orla do lago, onde há as construções famosas, hotéis e lojas chiquérrimos.



Este é o símbolo da cidade, o Jato D´Água, que foi criado a muito tempo atrás para dar vazão à enorme quantidade de água que havia no lago.


CERN (Organização européia para pesquisa nuclear). Este lugar é incrível, é o maior laboratório de física de partículas do mundo. Passei algumas horas lá tentando descobrir de onde veio a humanidade e para onde estamos indo, mas não cheguei a nenhuma conclusão...