quinta-feira, 24 de julho de 2014

Annecy - de 4 a 5/julho/2014

Foi com uma certa dor no coração que saímos de Lyon rumo à Annecy. Foi só 1 hora de trem percorrendo as lindas paisagens do sul da França. Annecy é encantadora. Como era uma noite só, ficamos em um bom hotel ao lado da ferroviária, que também era bem perto do centro histórico. Caminhamos pelo Centro Histórico, super charmoso, com vários canais estilo Veneza, e demos em um lago lindíssimo no meio da cidade. Alugamos umas bikes para dar a volta ao lago, e nem nos preocupamos em perguntar como era o percurso ou qual seria a distância a ser percorrida. Saímos pedalando, e qual não foi nossa surpresa ao percebermos que tínhamos 3 horas para percorrer 40 km! 
Em Annecy comemos um fondue maravilhoso. Queijo e vinho francês, uma combinação sem igual. Assistimos a um jogo da Copa, Brasil x Colômbia em um bar na cidade antiga, com pessoas da cidade e turistas locais, um astral muito legal.

A charmosa Annecy com os seus canais.  



O lago em torno do qual pedalamos. No final fomos pegas de surpresa por uma chuvarada que fez desse pedal uma aventura e tanto.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Lyon - de 30/jun a 04/jul

Lyon linda, ensolarada, animada, charmosa, simpática, gostosa!  Havíamos previsto 1 ou 2 noites aqui, e acabamos ficando 4 noites. Já começou pelo fato de nosso apartamento que alugamos ser um show! De frente para o rio, visual lindo, e o apartamento em si muito descolado de um fotógrafo equatoriano. Fizemos muita coisa legal em Lyon, a cidade vibra, tem muitas atrações culturais, pedalamos ao longo da ciclovia que margeia o rio todo, caminhamos muito, comemos super bem, e até elegemos nosso bar favorito.

Café da manhã. Este era o visual do nosso apartamento. 



Lyon é linda de dia e de noite. Tem tanta coisa legal para ver, que não dá vontade de voltar para casa. 



Às margens do rio nas nossas caminhadas noturnas.




Fomos visitar o Museu de Arte Contemporânea de Lyon, e o tema da exposição era "Imagine Brasil". No último andar havia outra exposição, que na verdade era uma instalação só, o Rabbit Hole, de Oliver Beer. Super interessante, faz uma referência ao "Buraco do Coelho" do filme Alice no País das Maravilhas, e questiona nossa percepção do mundo.



No geral não fiquei muito impressionada com as obras expostas na "Imagine Brazil", mas este artista paulista, Paulo Nimer Pjota me chamou a atenção. Bem jovem, suas obras focam em protestos e em ativismo social e ecológico.



Nosso pedal urbano pelas ciclovias de Lyon.



Santé! Um brinde ao nosso bar favorito em Lyon. Não me lembro o nome do bar, mas a cerveja era sempre a belga Leffe.

Outra coisa muito legal que fizemos mas não tenho foto, foi o espetáculo GYMNOPEDIES, MOUVEMENTS, no "Theatres Romains de Fourviere". Uma peça de teatro que era uma dança ao ar livre, exibida em umas ruínas romanas em Lyon. O lugar em si era incrível, e o espetáculo de dança totalmente eletrizante, valeu muito à pena.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Beaune – de 27 a 30/junho/2014

Anos atrás, minha cunhada e meu irmão fizeram uma viagem onde pedalaram por vinícolas sem guia, traçando o próprio roteiro, tudo muito fácil, lindo e ótimos vinhos. Fiquei com isto na cabeça, e desta vez como estava desenhando meu roteiro, resolvi incluir a tal da Borgonha

No Brasil comecei a pesquisar e falar com amigos sobre o destino, e descobri que muita gente tinha passado por ali, mas não de bike. Todos recomendaram. Então ok, reservamos uma casinha em Beaune, no coração da Borgonha. Saimos de Heidelberg na hora do almoço, e graças a este sol que demora a se por na Europa no verão, chegamos ainda de dia em Beaune.

Em uma região famosa pela gastronomia, nosso primeiro jantar foi uma furada. Saímos de casa sem saber onde ir, sem pesquisar nada e para mim foi o pior jantar da viagem!


Mas no dia seguinte tudo começou a se resolver. Já de manhã ao procurar um lugar para tomar café, nos deparamos com uma feirinha na praça que foi um verdadeiro programa gastronômico: mil tipos de queijos, frutas, azeitonas, trufas italianas, temperos, uma perdição! Tomamos o café da manhã em um charmoso café ali mesmo e em seguida saímos para alugar as bikes, e rodamos vinhedos, estradinhas lindas, vilas históricas.

Todas as noites de verão há um show de luzes em Beaune. Imagens ficam sendo exibidas em movimento nas principais construções antigas e turísticas da cidade. É muito lindo!



Este foi o meu primeiro jantar em Beaune, o que eu acima me refiro como uma furada. Pedi coquilles Saint Jacques, pois ali é a região deste molusco. Mas a porção minúscula, para minha fome gigante, alem da falta de gosto ou tempero me frustraram.



Esta era nossa casinha em Beaune. Era bem localizada, em um terreno gramado gostoso, mas por dentro era bem fraquinha.



Feirinha de Beaune no sábado de manhã e seus queijos maravilhosos, que delícia!



Nos esbaldamos nas frutas vermelhas nesta viagem. Feirinha de sábado de manhã de Beaune.



Nosso pedal do primeiro dia. Pedalamos de vinícola em vinícola rumo à Santenay. Ao todo deu uns 25 km. Na volta, depois de muitos vinhos, colocamos a bike no trem para voltarmos para Beaune.



Intervalo no pedal. Nas vinícolas de Beaune.



Em Beaune, fomos a um restaurante do guia Michelin. Cozinha fusion oriental com francesa. Le Charlemagne, um verdadeiro espetáculo.



Esta foi o aperitivo ao chegarmos ao restaurante Le Charlemagne. Estas 'comidinhas' explodiam na boca. Uma explosão de sabor, delicioso!



Esta cave é em Santenay. Nem acreditamos ao chegar lá, depois de mais de 20 km de pedal, que a degustação era de graça!

Rothenburg ob der Mauer - Day trip em 27/junho

Esta cidade é encontrada na web por dois nomes: Rothenburg ob der Mauer, e Rothenburg ob der Tauber. No começo das pesquisas fiquei meio confusa, mas logo me acostumei. 

Esta cidade me foi indicada por uma amiga que adorou. Como eu nunca havia estado na tal Floresta Negra (Schwarz Wald), nem na Rota dos Castelos, nem na Rota Romântica, aproveitei que estávamos em Heidelberg e que seria somente 1 hora de viagem de carro e lá fomos nós.  Alugamos um carro por 1 dia só para esta viagem. É uma linda cidadezinha medieval murada, muito bem conservada, cheia de restaurantes, lojinhas. Entre outras coisas legais, percorremos a cidade toda por cima do muro que a cerca, assistimos a uma orquestra na praça da cidade e caminhamos muito.

A praça central da cidade onde assistimos uma  orquestra.



Caminhando por Rothenburg.

Heidelberg - de 25 a 27/junho/2014

Eu sempre havia ouvido falar de Heidelberg, e era uma das poucas cidades que eu queria ter conhecido quando morei na Alemanha e não consegui. Então desta vez resolvi incluí-la no roteiro.
Saímos de Berlin e depois de aproximadamente 5 horas de trem (vale mencionar que compramos as passagens deste trem com 60 dias de antecedência pela TT Operadora no Brasil, e o valor ficou 70% mais barato por causa da antecedência na compra!), chegamos à simpática e ensolarada Heidelberg. Que delícia sentir o sol depois do frio que estava Berlin!

Já na chegada, o hotel que reservamos havia nos preparado uma ótima surpresa, um upgrade para um apartamento em uma cobertura em pleno centro histórico. O apartamento era lindo, claro, moderno e muito bem localizado.


A cidade nos encantou. A cidade histórica um charme, muita vida ao longo do rio, subimos um belo morro para ver o visual, e no dia seguinte ainda fomos visitar o famoso Castelo de Heidelberg, que mais parece uma cidade murada, de tão grande.

A cozinha de nosso super apartamento. Deu até dó de não usá-la para nada! 



Nosso primeiro passeio nos levou ao Centro Histórico e passamos por esta ponte. Sensação boa...amo a Alemanha



Vista de Heidelberg ao subirmos o morro dos Filósofos. 



Jantamos neste restaurante italiano as duas noites que estivemos em Heidelberg. Fiquei vários dias sonhando com esta comida, sabor simplesmente espetacular! 




O lindo Castelo de Heidelberg na luz tão linda de final de tarde de verão.


Berlin - 19 a 25/junho/2014

Como Berlin mudou! Estive aqui por alguns dias, talvez um final de semana prolongado em 1994. 
O Muro de Berlin havia sido derrubado há 4 anos, e Berlin era uma cidade vibrante,  multicultural, e abrigava muita pobreza, muita gente vindo do leste, dormindo na rua. O cenário na frente da “Hauptbahnhof”, estação principal de trem da cidade era desolador, chegando a dar medo de passar por ali.

Agora está tudo tão diferente! A cidade, muito limpa, sem o menor sinal de pobreza, nem de gente morando na rua, nem de perigo. O cenário em volta da estação de trem é tranqüilo, limpo, parece outra cidade.


Bom, antes de chegarmos havíamos reservado um apartamento por 5 noites no bairro Berlin Mitte, que foi nos recomendado como o mais legal dali, e realmente não desapontou! Nosso apartamento era a alguns metros da Potsdamer Platz de um lado, e de outro, uma rua com ótimos restaurantes charmosos, mercado, e dava para ir a pé a vários pontos turísticos.

Na nossa primeira manhã, fomos à Neue Galerie, dica de uma amiga. A exposição permanente deles é incrível! Conta a história da Alemanha através da arte, e no início de cada sessão, tem informação de várias coisas interessantes que aconteceram ao redor do mundo na mesma época. Super interessante, adorei e recomendo!


Ainda no primeiro dia, fomos conhecer o bairro de Kreuzberg, que é conhecido como o bairro dos turcos, povo que é um dos principais imigrantes na Alemanha, com seus deliciosos Kebabs, Falafels, queijo de cabra, entre outras delícias. O bairro é muito legal, muita gente na rua. No final do dia, fomos procurar o que sobrou do famoso Muro de Berlin, que também está bem diferente de quando eu o havia visto! Todo grafitado, um verdadeiro museu a céu aberto. Neste mesmo dia, ainda demos a sorte de achar um Biergarten (jardim da cerveja) onde estavam passando um jogo da Alemanha da Copa. Foi muito legal!


No domingo fizemos um day trip para Potsdam, uma cidadezinha vizinha de Berlin, onde há os castelos de verão dos Reis da Prussia. Eu havia lido maravilhas à respeito, mas confesso que não me impressionou muito. Os castelos são somente ok. Os jardins são lindos. Nesta foto, eu e a Isa dentro de uma estufa de plantação de figos.


Voltando de Potsdam, fomos ao Mauer Park, dica de minha amiga Lara. A idéia era ir no famoso Karaokê que acontece ali aos domingos, mas chegamos lá por volta das 8 da noite, que na verdade ainda era plena luz do dia no verão alemão, mas o Karaokê já tinha acabado. Mesmo assim foi muito legal, fizemos amizades, ouvimos muito som bom, incluindo uma Polska Band que arrasou!


Saímos do Mauer Park umas 11 da noite, mortas de fome, e perdidas tentando encontrar a estação de metrô mais próxima. Nesta busca, encontramos antes um delicioso Restaurante Vietnamita, onde tomei uma sopinha de aquecer a alma, e matei um pouco das saudades que tenho do lindo Vietnam.


No dia seguinte tínhamos agendado um Bike Day Trip com a excelente Fat Tire Bike Tours. Foi uma delícia! Ótimas bikes, um guia australianos gente fina e descoladíssimo, vários lugares interessantes, almoço delicioso em um Biergarten. Como é bom pedalar por uma cidade cheia de ciclovias como Berlin! Adorei e recomendo! Esta foto é no imenso jardim que há na frente do Parlamento, o famoso Reichstag.


No dia de outro jogo da Copa (agora nem me lembro se era jogo do Brasil ou da Alemanha, pois sempre tentávamos assistir os 2 países), fomos ao Tiergarten. Mas a multidão era tamanha, e o empenho gigante, que conferimos, mas nos mandamos para um lugar mais sossegado, acabamos indo assistir em nosso restaurante indiano favorito, saboreando um jantar delicioso.


Na nossa última noite, fomos curtir um programa cultural na Filarmônica de Berlin. O lugar é lindo!!! Arquitetura e acústica maravilhosas. Assistimos à uma apresentação da orquestra da Romênia (Nationales Jugendorchester Rumänien), parte de um programa da Young Euro Classic, que estava se apresentando lá.


Trabis! Trabi é o apelido carinhoso do Trabant. Este carro me lembrou a época que morei em Dresden, na Alemanha Oriental em 1995. Estes eram os únicos carros que haviam por lá naquela época.


Saindo de Berlin de trem rumo à Heidelberg (5 horas de viagem), o trem fez uma parada em Kassel, a cidade onde morei em 1994, e de onde tenho as melhores memórias! Levei até um susto, pois nem imaginei que passaria tão perto dali.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Adeus, China / O Último Bailarino de Mao - Li Cunxin
        


Eu já tinha assistido o filme, que já tinha se tornado um de meus favoritos. Filme lindo, sutil, emocionante. O livro não desaponta, é sensacional. Conta a história real de Li Cunxin, o menino que veio de uma zona rural miseravelmente pobre da China da época de Mao. Com uma força de caráter e disciplina herdados dos pais, ele trilha um caminho de muitos sofrimentos, desafios e conquistas, até se tornar o bailarino mais famoso da China. A ida e chegada dele aos EUA, seu primeiro contato com o Ocidente é igualmente emocionante, indo contra tudo o que ele tinha ouvido falar do mundo até então pela política extremamente fechada de circulação de informações na China. Uma vida extremamente inspiradora.


O Jogo do Anjo - Carlos Ruiz Zafón


Este livro me colocou medo do começo ao fim. É o tipo do livro que não deu para ler na cama antes de dormir, pois me deu pesadelos. Eu definitivamente não assisto filmes de terror, e duvidei que chegasse ao fim deste livro, mas o escritor escreve daquela maneira, que por mais que eu quisesse, não conseguia me desgrudar do livro. O protagonista, um escritor talentoso que não consegue tirar o pé  da lama, recebe uma proposta irrecusável de um homem sinistro. Esta proposta o leva por um caminho de mistérios, paixão, desgraça e quase loucura.


Um certo Verão na Sicília - Uma Estória de Amor

Um casal viaja para a Sicília para fazer uma reportagem sobre a vida naquele lugar. Ao chegarem lá, ficam extremamente desapontados com o "mudismo" dos Sicilianos. Quando já estão quase desistindo de sua missão, chegam a uma fazenda que funciona como hospedagem eventual. A fazenda é gerenciada por Tosca, uma mulher com uma arrebatadora estória de vida. Sua estória de vida torna-se a reportagem do casal. Inspirador!






A Melhor História Está Por Vir - María Dueñas

 Eu não queria que este livro tivesse acabado nunca,é muito bom! Prende a atenção até a última página. Uma professora espanhola em Madrid tem a vida virada de cabeça para baixo quando o seu casamento acaba de uma forma inesperada. Para fugir de sua vida, da dor, de tudo, ela aceita uma transferência para uma Universidade na Califórnia que parecia que deveria ser o trabalho mais monótono do mundo. Mas aparecem pessoas que mudam tudo, inclusive o desenrolar de seu trabalho, e que transforam sua estadia na pacata cidade da Califórnia em uma aventura intensa e deliciosa.






Sartoris - William Faulkner

A história da decadente família Sartoris é contada por tia Jenny, uma anciã que toma conta de gerações de homens da família. Ela relata passagens dos Sartoris passados, enquanto os Sartoris atuais estão tentando se destruir na enfadonha vida que levam em Mississipi. A estória não é necessariamente interessante, pelo contrário várias vezes poderia ter se tornado monótona, não fosse pela riqueza de detalhes e pelo estilo de escrever de William Faulkner.











Quase Tudo - Danuza Leão

Jamais pensei que me interessaria em ler a auto biografia da Danuza Leão. Mas como eu ando em um espírito "flex", e vendo-o na estante de minha cunhada resolvi folheá-lo. Assim folheando vi o nome de algumas pessoas que fizeram história no Brasil, de cantores a presidentes, passando por jornalistas e ativistas. Me interessei, li, e não me desapontei. Me identifiquei com o espírito ecológico de Danuza, que fecha a torneira da pia para escovar os dentes, adorei seus romances, admirei sua independência e o fato de ter sido sempre tão ativa, trabalhando, viajando e fazendo parte da cena brasileira até uma idade avançada.





Cruzando o Caminho do Sol - Corban Addison

Li o primeiro capítulo e achei que não ia continuar a ler este livro. Fortíssimo, falava do tsunami avassalador que varreu a costa de vários países Asiáticos, inclusive da Índia, país onde o romance se passa. Depois de 2 dias resolvi ler mais um capítulo para ver se dava para encarar. Me apaixonei! A estória trágica, mas tocante de 2 garotas indianas que são levadas pelo tráfico humano. Submundo indiano, romance intercultural, uma mensagem importante. Não consegui mais parar de ler.











Tai-Pan, James Clavell

A estória é emocionante e o personagem principal é apaixonante. Junto com ele, surgem vários personagens menores que vão ganhando destaque e que cativam. É um livro que não dá para parar de ler. A história de quando os ingleses chegaram na China para comprar chá e seda e venderem ópio, no início dos anos 1800, quando a China ainda era extremamente fechada e cheia de mistérios. O choque cultural, a convivência forçada e indispensável para a sobrevivência entre os chineses e os ocidentais, os romances que surgiram, e a conquista e colonização de Hong Kong. A princípio uma rocha nua onde ninguém via valor, tornou-se  um dos maiores entrepostos comerciais do mundo no século XIV. Fascinante.








Os Pilares da Terra - Ken Follet

Eu deveria ter lido este livro antes do "Queda de Gigantes" e de "Inverno no Mundo", que li do mesmo autor, pois cronologicamente o momento histórico deste livro vem antes. Mas não importa. O livro é sensacional. Retrata a Inglaterra nos meados do século XII, quando era uma terra abalada por disputas e batalhas, em uma luta constante entre a igreja e o poder real. Em meio a um cenário de desilusão da igreja católica imersa em corrupção, surge um homem determinado a  levantar a moral e as finanças de um priorado, através de seus princípios, força de vontade e valores. Apesar de muito sangue para o meu gosto, é uma estória incrível, que prendeu minha atenção ao longo de suas 941 páginas.


Cinquenta Tons de Cinza, E. L. James

Caliente! A estória de uma universitária com uma vida relativamente normal, que ao substituir a melhor amiga em uma entrevista a um jovem, controlador e lindo multimilionário, dá início a um romance sensual, enigmático e complicadíssimo. O livro prende muito a atenção, mesmo quando às vezes se torna um pouco repetitivo. Leitura de praia.












Barba Ensopada de Sangue, Daniel Galera

Quando eu ganhei este livro de um amigo, eu olhei torto. Não gosto de sangue, nem de tiroteio, nem de violência.... Então porque ele me deu um livro "ensopado de sangue"? Bom, ele havia lido, e falou que eu ia gostar.... Então eu resolvi encarar. O livro é ótimo! Por sorte, o sangue está só no título e na cor da capa do livro. Trata-se da estória de um gaúcho que vai morar em Garopaba. Delícia ler um livro que se passa em paragens tão familiares, local que frequentei tanto e que amo. E ainda por cima, me identifiquei com o protagonista... pronto! a leitura foi uma viagem gostosa, de situações bem possíveis de serem reais, de terem se passado comigo, ou qualquer um que seja um pouco mais aventureiro.








O Caderno de Maya - Isabel Alende

Este livro me levou para viajar em Chiloé, uma ilha na costa do Chile. É só parte da estória que se passa lá, mas a descrição da Isabel Allende faz o lugar parecer mágico, quero ir! No começo do livro achei que não fosse gostar, comprei por impulso em uma livraria. Mas de uma hora para outra a estória engrena, e apesar de eu ter sofrido muito junto com a protagonista, eu não conseguia largar o livro. Prende muito a atenção, a estória parece um novelo de lã bem enrolado e a autora cria um mistério incrível.









As Memórias do Livro, Geraldine Brooks

Este livro traz muitos ingredientes que me atraem: locais desconhecidos e interessantes, livros, história real, romance. A protagonista da estória, uma jovem australiana conservadora de livros é contratada para restaurar a Hagadá de Sarajevo que havia desaparecido em 1992. O livro me levou à locais desconhecidos e que agora já entraram na minha lista de desejos de viagens, como Sarajevo e as montanhas da Bósnia. A estória é super interessante e me colocou por dentro de assuntos até então totalmente desconhecidos, como a própria Hagadá.










A Confissão da Leoa, Mia Couto

Faz um tempo que ando curiosa para ler os livros de Mia Couto, e por um destes acasos da vida, estive na casa de uma amiga que me emprestou este livro, escolha dela: O próprio escritor, em 2008, visitou uma região africana assolada por leões. Este livro resultou desta visita. Achei o livro muito interessante, não só pela visão incrível vista 'de dentro' de uma tribo africana,com todos os seus rituais, tradições e práticas ancestrais de opressão, mas também pela linguagem usada por Mia, que é uma prosa poética, nova para mim. Algumas vezes foi difícil me envolver no romance e prestar atenção, pois a prosa tão poética torna a leitura um poco difícil. Mas no geral gostei muito, e já estou pronta para começar a ler o próximo livro dele, Terra Sonâmbula.